*PALAVRAS DE VERDADE*

Como sabemos, não é por essa ou aquela pessoa que o divisor de águas na
Maçonaria pernambucana se estabelece em 2008, quase que em seus estertores.

Estertores do ano, estertores do mandato, estertores da GLMPE.

Tampouco pela "inércia" de seus MI, de seu Legislativo, de seus MM, de
seus devotados.

Quando o relógio para, o tempo, inexoravelmente voa!

E quase que sem percebermos, passaram-se oito longos anos de uma pseudo
calmaria até que se percebesse a rota errada.

Saíramos de um descarrilo e, no afã de novos rumos, contratamos, sem o
saber, um motorneiro.

Antiquado, inepto, audaz, vingativo. Um verdadeiro *Grão Vizir.*

Ter consciência dói. E dói muito.

É pecado de cada um; participação de cada um; responsabilidade de cada um.

Fomos nós que o reconhecemos; somos nós que o condenamos.

Os atos são reflexos da pessoa logo, nosso */motorneiro/* foi
reconhecido e identificado e será convidado a deixar o comando da nave
para cedê-lo a alguém mais capaz.

Mas não é das máximas a nossa maior?

-/Edificar templos à virtude e cavar masmorras ao vício, às paixões e à
vaidade! (?)/

E de nossas preces ao evocar o GADU:

-/Faze, Senhor, com que nossos corações e inteligências sejam, sempre,
iluminados pela luz que vem do alto e que, fortificados por teu amor e
bondade, possamos compreender que, para nosso trabalho ser coroado de
êxito, necessário é que, em nossas deliberações, /*/_subjuguemos paixões
e intransigências_/*/ à fiel obediência dos sublimes princípios da
Fraternidade. (?)/

Sabê-lo-á?

Mas, voltando ao "divisor de águas".

Doravante não poderemos dispersar.

Doravante deveremos intensificar intercâmbios, estudos, atividades
próprias da nossa Ordem nos vários setores da sociedade.

Precisamos abjurar essa característica, sofregamente alardeada pelos
incautos, de que somos uma sociedade secreta. Tão secreta que chegamos
ao cúmulo de não nos reconhecermos como verdadeiros irmãos.

Mas se assim continuar, assim o seremos.

Precisamos mesmo de líderes, de sábios, e verdadeiros pastores de um
rebanho que *_é_*, por natureza, aguerrido.

Só *_está_* disperso.

Precisamos de uma palavra forte e doce; forte o suficiente pra dizer
*não* porém, doce o necessário para não acalantar a discórdia.

Precisamos de líderes bravos e cônscios das suas responsabilidades.

Gostaria agora de referir-me ao Evangelho de Mateus, em seu capítulo 6,
versículos 25 a 30 onde se lê:

*/Por isso vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que
haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo,
pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o mantimento, e o corpo
mais que o vestuário/?//*

/*Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem ceifam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito
mais valor do que elas?*/

/*E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um
côvado à sua estatura?*/

/*E quanto ao vestuário, por que andais tão solícitos? Olhai para os
lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos
digo que nem mesmo Salomão, em toda sua glória, se vestiu como qualquer
deles.*/

/*Pois se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã e
lançada ao forno, não vos vestirá a vós, homens de pouca fé!?*/**

E aqueles a quem esse texto tocar, posto que para eles foi escrito,
Eclesiastes aconselha:

*/Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que
venham os maus dias e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não
tenho neles contentamento./*

*/E o pó volte à Terra como era, e o espírito volte a Deus que o deu./*

*/Vaidade de vaidade, diz o pregador, tudo é vaidade./*

*/Zilomar - 2009/*

*/ /*

Postado por Sérgio Fernandes quarta-feira, setembro 16, 2009

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