Que em 2010 possmos estar juntos para continuarmos construindo um mundo cada vez melhor.
FELIZ ANO NOVO!!!
FELIZ 2010!!!
Sergio A. F. Silva - sergioafsilva@hotmail.com
Quer conexões de rede mais fácil? Clique e conheça o Windows 7.
Nos dias 07, 08 e 09 de dezembro, o Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil esteve com a cúpula da Grande Loja Unida da Inglaterra, Oriente de Londres, onde participou, juntamente com o Secretario Geral de Relações Maçônicas Exteriores, Eminente Irmão Fernando Tullio Colacioppo Júnior, da 4ª e última sessão anual, presidida pelo Pro Grand Master of the United Grand Lodge of England, Irmão Peter Geoffrey Lowndes.
O Encontro tratou sobre diversos assuntos relacionados à atuação do Grande Oriente do Brasil no cenário nacional, o estreitamento dos laços de amizade e o posicionamento do Grande Oriente do Brasil perante a maçonaria brasileira e sulamericana.
No dia 07, esteve em reunião com o Grand secretary of the Orders of improvement of the Grand Lodge of England Irmão John Brackley e com o Grand Secretary for International Relations of the SC of the United Grand Lodge of England, Irmão James Mungo Somerville Lockhart.
No dia 08, esteve reunido com o Pro Grande Master, Irmão Peter Geoffrey Lowndes, o Grand Chancellor, Irmão Alan John Englefield e o Grand Secretary, Irmão Christopher Nigel Rupert Brown. No período da tarde participou da Sessão do Grande Priorado da Inglaterra.
No dia 09, o Soberano Irmão Marcos José da Silva e o Eminente Irmão Fernando Tullio Colacioppo Júnior, participaram da Sessão magna de final de ano da Grande Loja Unida da Inglaterra, sob a condução dos trabalhos realizada pelo Pro Grand Master of the United Grand Lodge of England, Irmão Peter Geoffrey Lowndes
No final, concedeu a condecoração da Comenda da Ordem do Mérito D. Pedro I para o Grand Master of the of the United Grand Lodge of England, Irmão H.R.H. The Duke of Kent; concedeu a condecoração da Cruz da Perfeição Maçônica, os Irmãos Peter Geoffrey Lowndes e Alan John Englefield e com a condecoração da Estrela da Distinção Maçônica, os Irmãos Christopher Nigel Rupert Brown, John Brackley e James Mungo Somerville Lockhart.
(A:JA/R:JA)
Assessoria de Comunicação
A origem da palavra YAPOATAN é muito controversa e por vezes o seu estudo etimológico pode paracer não ter limites. Devido a escassez de fontes para um estudo mais apurado para o surgimento do vocábulo que deu origem ao nome de uma das mais brasileiras das cidades, Jaboatão dos Guararapes, surgem diversas explicações e interpretações a cerca da tradução do significado do termo indígena para o português.
No senso comum e na maioria das fontes existentes atualmente, a definição do termo remete à concepção de tratar-se de uma árvore que existia na região do litoral pernambucano e que sua madeira era utilizada para a fabricar mastros para embarcações, denominada "yapoatan" pelos nativos e que significa "tronco linheiro reto". Todavia, o estudo mais apurado do Tupi, língua nativa dos primeiros habitantes do Brasil nos leva a compreender que existem diversas variantes de interpretação acerca do termo.
A palavra Jaboatão vem do tupy-guarani e existem quatro versões para a origem do nome. 1. Ya , o que tem; PO ou BO, fibra, madeira e ANTÃ, dura. Logo, madeira muito dura. 2. JABOTI - tipo de cágado; ATAM ou ATÃ, andar. Logo, significa andar como cágado ou andar devagar. 3. YAPOATAN - a mais aceita, significa tronco linheiro, reto. Era o nome de uma árvore da qual se fabricava mastros para navios pequenos e, tudo indica, nas matas existiam muitas dessas árvores. 4. IAUÁ - jaguar; POATÃ - mão rija, mão firme. Ou seja, mão de onça. Trata-se de um fruto cheio de espinhos que os selvagens compararam a uma mão áspera, como a mão de uma onça com as unhas estendidas.
In: LYRA, Maria do Socorro, JONES, Silva. Conhecendo nosso município: Jaboatão dos Guararapes. Recife: Metrorec, 2003, pags. 19-20.
Observando-se com maior atenção ao vocábulo indígena pode-se obter também a expressão YAPÓ (rio; alagado) ANTAN ( Antã ou atã = forte; rijo) ou YGAPÓ-ANTAN, que na maioria dos dicionários tupi significa "rio ou riacho forte", "rio de terra firme" o que poderia nos parecer perfeitamente compreensivel como sendo o nome dado pelos nativos ao rio perene e "forte" que banha a região.
Todavia, chegando ou não ao significado explícito do termo, concluímos que a palavra YAPOATAN nos remete ao simbolismo de suas origens e ao contexto em que se firmou na história, batizando todo um povo que desde os primórdios se mostrou "valente e firme", "forte e rijo", como os nativos bem sabiam descrever. Seguindo as trilhas do destino, a palavra veio a se identificar com a maçonaria através das mãos habilidosas de irmãos estudiosos que batizaram uma humilde oficina, lá nos idos de 2000, para homenagear a força e a determinação de um destemido grupo de obreiros da Arte Real.
Hoje em dia, a palavra YAPOATAN, e seus vários significados, nos levam a pensar o que o GADU nos faz proceder sem que sequer tenhamos consciência. A Loja Yapoatan tornou-se o emblema da luta e dedicação de todos os maçons espalhados pelo território pernambucano e quiça de todo o Brasil, por uma maçonaria séria, limpa e pura, onde a fraternidade, a igualdade e a liberdade possam ser as verdadeiras e únicas bandeiras a tremular num horizonte mais próximo. Lutando contra todas as adversidades e infâmias, contra a corrupção, a arrogância e o despotismo, os obreiros da Loja Yapoatan desejam ser livres para praticar o amor ao próximo, a benemerência e a fraternidade, unindo todo o povo maçônico num só ideal de prosperidade e progresso.
Viva a Maçonaria Universal!!!
Viva ao povo guerreiro de Pernambuco!!!
Sérgio Araújo Fernandes da Silva – M.'. M.'.
2º Vig.'. - Loja Yapoatan - GOPE/GOB
"O RITUAL MAIS CONHECIDO DOS DERVIXES É O SAMA,
A CHAMADA ORAÇÃO EM MOVIMENTO, EM QUE OS FIÉIS
GIRAM POR HORAS ENTRANDO EM ÊXTASE PROFUNDO".
Também chamados de sufis, os dervixes são seguidores do Sufismo, vertente mística do Islã que surgiu no século 7 junto com a doutrina do profeta Muhammad. Inicialmente, os dervixes eram ascetas radicais, que abandonaram a vida material em nome de um completo aprofundamento na fé.
Só mais tarde começaram a se agrupar em irmandades, com características distintas entre si, mas sempre tendo por bandeira o crescimento interior como forma de integração com o Criador.
"Enquanto um islâmico comum pode orar a Deus por obrigação, o sufi tem por objetivo unir-se a Ele", diz sheik Muhammad Ragip, representante da ordem dervixe turca Halveti Jerrahi no Brasil. Segundo ele, porém, o fato de relegarem os aspectos materiais não os torna superiores.
"Cada um tem uma função destinada por Deus. O fiel que se preocupa mais com a matéria, mas segue o Corão, também será recompensado por Allah", afirma sheik Ragip.
Além do estudo do Corão, os dervixes têm várias práticas voltadas para o autoconhecimento e a conexão com o Sagrado. Um dos rituais mais conhecidos é o Sama, no qual os místicos giram duurante horas, atingindo um profundo estado de transe devocional.
No Sama, há orientações específicas quanto às posturas que o fiel deve adotar: por exemplo, deve-se girar apenas em sentido anti-horário, com a mão direita voltada para o céu e a esquerda para o chão - segundo crêem, dessa forma o poder de Deus o ritual mais conhecido dos dervixes é o Sama, a chamada oração em movimento, em que os fiéis giram por horas, entrando em êxtase profundo entra pela palma da mão direita, passa pelo corpo e então sai pela palma da outra mão, difundindo-se pela terra.
Nem todas as vertentes, porém, executam o Sama da mesma forma.
''A cerimônia, assim como outros rituais sufi, pode ser adaptada conforme a orientação do mestre de cada linha", afirma Giselle Camargo, professora de Antropologia da Dança da Universidade Federal da Bahia e autora do livro Sama, Etnografia de uma Dança Sufi.
Seja como for, uma coisa é consenso entre todas as linhas: ao contrário de uma dança, na verdade o Sama é uma "oração em movimento".
Entre os exercícios praticados por esses místicos estão ainda o zikr- repetição contínua dos nomes e atributos de Allah - e a prática da meditação.
FONTE: Carla Soares - Revista das Religiões
Na busca da união do exterior e interior, os dervixes buscam, no sufismo, o caminho do amor por meio de práticas místicas, sintonizando corpo e coração ao lembrar de Deus
por Laila Ayoub
O caminho místico encontrado por alguns muçulmanos para aproximar a realidade interior daquela pregada pela shariah, o conjunto das leis islâmicas: essa seria uma possível primeira e sintética explicação do sufismo. Mas o sufismo não se propõe a ser explicado, senão vivido. E é com o intuito de experenciá-lo que o dervixe, nome dado ao iniciado praticante, vale-se da orientação de um mestre, pertencente a uma ordem. Existem pelo menos 800 ordens sufis, hoje, no mundo. Há cerca de 300 anos, eram mais de três mil, segundo o sheikh Ismail Çimen, da Ordem Halveti Jerrahi.
Fundada pelo Pir Nureddin al-Jerrahi, no século XVII, em Istambul, essa ordem possui seguidores em países como os EUA, Chile e Argentina. Já no Brasil, o sufismo é pouco conhecido e praticado. A ordem Jerrahi conta hoje, em São Paulo, com duas tekkés, isto é, espaços para o culto.
Uma delas, em Cotia, onde o sheikh Ismail Çimen reúne um grupo de seis dervixes. Nascido em Istambul, na Turquia, o sheikh mora no Brasil há 11 anos, mas recebeu a autorização para ser mestre há dois anos e meio. Músico, o sheikh Çimen toca ney, a flauta de junco da música sufi, e o alaúde oriental, um instrumento de cordas também utilizado nas cerimônias.
Ao contrário do que se possa pensar, não são apenas árabes, turcos ou nascidos em famílias muçulmanas os que abraçam o sufismo. O próprio sheikh Muhammad Ragip, da tekké da Penha, em São Paulo, é um exemplo de ingresso no Islã a partir do sufismo. Apresentado à religião na Turquia, sheikh Ragip é quem conduz as reuniões semanais às quintas-feiras e domingos. Quanto ao número de freqüentadores, sheikh Ragip afirma ter conhecido desde ordens com três pessoas até milhares. Em São Paulo há também, por exemplo, a ordem Chazulya Iachrotia, que se reúne em São Bernardo do Campo e conta com, pelo menos, 350 pessoas.
Zikr: lembrar de Deus em todos os momentos
Nas paredes da tekké da tarika Halveti Jerrahi, na Penha, pode-se ler, em quadros versículos, do Alcorão e hadiths (dizeres do profeta Mohamed) em árabe. Há ainda fotos de peregrinos em Meca e dervixes dançarinos na Turquia. No encontro, que começou com seis pessoas num final de tarde de quinta-feira, ocorreu primeiro a salat (reza). Repetições de versículos do Alcorão e genuflexões, tudo conforme as normas seguidas por todos os muçulmanos, sufis ou não. A diferença, contudo, é o intuito: a busca interior de um caminho de amor. "O muçulmano, quando faz a oração, faz porque Deus mandou fazer.
Os sufis o fazem com certa sabedoria e consciência", argumenta o sheikh Çimen. Após a oração, acontece o zikr. O termo, que significa lembrança, rememoração, designa a parte da cerimônia na qual, através da repetição dos atributos e nomes divinos de Alá, presentes no Alcorão, ele é lembrado, invocado. Também são entoados seguidamente "La ilaha ill-Allah", que significa "Não há divindade a não ser A Divindade" e hinos religiosos. O grupo, no zikr, é dividido em três: o mestre, que administra o grupo; os dervixes e os músicos.
Esses dividem-se entre os que tocam os instrumentos de sopro, como a ney, os que tocam os de percussão, como o kanun e o bandir, e os que cantam. A música é tida como fundamental para os sufis. "Ela é entendida como um instrumento para alimentar o amor na prática", diz o sheikh Çimen. São vários os rituais possíveis na cerimônia dervixe. A Ordem Mehlevi, por exemplo, fundada por Rumi, tem a conhecida samma, na qual são feitos movimentos circulares com uma mão para cima e uma para baixo, que representa o dervixe sendo o instrumento de Deus, recebendo sua benção e transmitindo-a para esse mundo.
A base da movimentação é para ensinar o corpo a sintonizar-se ao coração. No zikr da tekké da Penha, os dervixes, com instrumentos ou apenas cantando, são orientados pelo mestre, que puxa o coro e os movimentos com a cabeça, ora circulares ora de um lado para o outro. Há dois círculos separados, um de homens e um de mulheres que, depois do zikr, saboreiam um simples e leve jantar – uma sopa de legumes, esse dia. Logo em seguida há outra reza e, finalmente, novo zikr, dessa vez acompanhado por um instrumento percussivo e a ney.
O sufismo
Há várias hipóteses quanto à etimologia da palavra sufi. O termo suf (lã, em árabe), pode ser uma das origens, aludindo aos mantos de lã que vestiam os primeiros sufis. O sheik Çimen, contudo, refuta a justificativa do traje e defende duas outras possibilidades. A primeira, relacionada à expressão ahl al-suffah ("os do sofá"), que designa um grupo de companheiros do profeta que ficavam em sofás, apartados na mesquita de Medina, dedicados à devoção. A segunda, remete à raiz verbal árabe safá, que significa purificar-se, e remete ao entendimento do sufismo como um caminho de pureza.
A submissão do ego guiada pelo mestre
Existe uma hadith que diz que "Aquele que conhece a si mesmo conhece ao seu senhor". O "a si mesmo" da frase, explica o sheikh Ismail Çimen, remete ao seu ego e os perigos que ele pode representar se não for educado. Assim como Islã quer dizer submissão, o sufismo busca a correção do ego para que este seja um instrumento de satisfação e ligação com o divino, acrescenta o religioso. Para os sufis, a vida do ser humano se resume a uma luta entre o caos e a harmonia, o múltiplo e o único, o egoísmo e o amor.
Para ajudar a disciplinar o ego, o dervixe conta com a ajuda do mestre da ordem, o sheikh (nome que significa, na etimologia, ancião). O sheikh é um vetor orientado na direção de Deus, que precisa estar em conexão com Ele e receber certa forma de inspiração. Além disso, é imprescindível o contato com o fundador de sua escola e o estudo por vários anos nela, além de passar por um teste. O teste de iniciação também existe para o dervixe. Não se trata, entretanto, de regras pré-definidas, mas do envio de um sinal que será interpretado pelo mestre.
Pode até ser um sonho, de maneira que o dervixe deve contar todos os seus para seu mestre. O murshid (termo que significa guia para o bom caminho) identifica a capacidade que a pessoa tem de amar e o aspirante a dervixe, de sentir-se confortável com o grupo. Existe, contudo, a possibilidade de uma pessoa não ser iniciada e até de o murshid receber a recomendação de não iniciá-la. Nem todo murshid é um pir, mas todo pir é um murshid.
Pir é o fundador de uma ordem (ou tariqa), aquele a quem o sufismo atribui o ápice do desenvolvimento espiritual no caminho do homem perfeito. O pir atingiu tamanho grau de fusão com o Criador que conseguiu chegar ao êxtase, um estado de consciência ampliada. É o que os sufis chamam de "morrer antes de morrer" para, assim, poder voltar e cumprir a missão de guiar as pessoas pelos estágios de ampliação da consciência.
História e clandestinidade
Os sheiks acreditam que, embora não se apresentasse ainda com esse nome, o sufismo existe desde o profeta Mohamed, que foi o primeiro mestre, assim como foram sufis os quatro califas que o seguiram. Contudo, argumenta-se que as ordens começaram a se mostrar como uma reação ao afastamento da mensagem original do Islã, frente à corrupção que se estendia entre as classes dirigentes. Ordens famosas, como a dos dervixes Mehlevi e sua dança cósmica circular, foram extintas.
Segundo o sheikh Çimen, os Mehlevi, assim como todas as ordens na Turquia, foram proibidos de fazerem seus cultos, quando Kemal Atatürk proclamou a república em 1923. Atatürk baseava a proibição no argumento do ingresso na modernidade. Até 1960, portanto, as ordens existiram secretamente e só sobreviveram as que não necessitassem da música em seu cerimonial em volumes muito audíveis. Devido às alterações do ritual de algumas, os sufis alegam que houve a perda do baraka, isto é, o vínculo espiritual que se estabelece a partir do momento que se pratica, que protege e conduz o fiel. Hoje, contudo, o samma é tido até como dança folclórica, apresentada aos turistas, embora sem o baraka.
Orientalismo sem baraka, um equívoco
O sufismo nunca foi possível sem o Islã. O sheikh Muhammad Ragip explica que essa distorção é fruto da onda orientalista de meados do século 20 e de iniciados que vieram para a América difundir o cerimonial, sem mencionar ou exigir o Islã como base. Os mestres religiosos argumentam, entretanto, que todos os pensadores sufis foram muçulmanos.
Além disso, "toda a ordem sufi tem uma silsila, espécie de mapeamento das iniciações que remontam sempre ao profeta", lembra o sheikh Ragip. Segundo ele, silsila também identificaria a manutenção do baraka ao longo dos anos. "A prática espiritual sem baraka é nada". E completa: "Pode até desenvolver concentração e disciplina, mas isso é psicológico e não espiritual".
O que se pode expressar com palavras não é sufismo
Os sufis desejam uma plena conexão com Deus e, para isso, não acreditam no racional para explicar tudo. Ser sufi é acreditar não apenas no que se vê, mas buscar o contato com o transcendente e metafísico. E para atingi-lo, não é suficiente apenas ler os principais poetas sufis, como Rumi e Attar, donos de célebres obras como "Fihi ma fihi
– O livro do interior" e "Linguagem dos Pássaros", respectivamente, ou ainda de Omar Khayam, Sa'adi, 'Attar e Hafiz. A prática é essencial. Sheikh Çimen sintetiza a partir de uma metáfora: "A água não tem um gosto que dê para explicar, o vento não tem cor. Não dá para explicar o amor. O sufismo não é um caminho de informação, mas de experiência".
Um dos mais antigos povos da América Central, os Maias destacam-se até hoje por sua organizada estrutura de ciência, história, arte e religião. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo. No entanto, as sete profecias que marcam a civilização maia trazem, acima de tudo, esperança e conscientização.
Os maias acreditavam que a nossa Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por desastres naturais.
Os maias previram que o Sol mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início deste ciclo solar se deu no ano 3113 a.C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma mudança no seu eixo de rotação.
As Sete Profecias Maias dizem que a civilização baseada no medo será transformada através das vibrações de harmonia. Mas essa transformação só ocorrerá para quem assim o desejar, será algo pessoal. Os maias não falam em fim do mundo, mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua jornada de evolução a esferas mais altas.
As Sete Profecias Maias, que resumimos abaixo, aparecem para ajudar a humanidade a ter uma atitude de mudança individual, em que todos deverão almejar a compreensão de sua integração com tudo o que existe.
A primeira profecia : É o princípio do tempo não-tempo, que teve início em 1992. Nessa data, o homem começou a fazer mudanças em suas atitudes e consciência, abrindo sua mente a tudo o que existe. Este é um período de 20 anos de duração, no qual a humanidade entra em um período de grande aprendizado e transformação. Após sete anos (a partir de 1999) começa um período de escuridão, em que cada indivíduo se auto-analisará. O homem estará como em um grande salão de espelhos; o materialismo será deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.
A segunda profecia : Afirma que a resposta a tudo está dentro de cada indivíduo e que seu comportamento determinará seu futuro. Confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, o comportamento da humanidade terá grande transformação. Os maias afirmam que os homens facilmente perderão o controle de suas emoções ou conhecerão sua paz interior. Também indicam que a energia que é recebida do centro da Galáxia causa um aumento na vibração do planeta e das ondas cerebrais, alterando pensamentos, comportamento e sentimentos. Esta profecia sugere dois caminhos: um de compreensão e tolerância e outro de medo e destruição. O caminho a seguir será escolhido por cada um.
A terceira profecia : Aponta uma grande mudança na temperatura, produzindo transformações climáticas, geológicas e sociais em uma magnitude nunca antes vista e em incrível rapidez. Uma delas será decorrente do próprio homem, devido à sua falta de consciência em cuidar e proteger os recursos naturais do planeta, e as outras geradas pelo próprio Sol, o qual intensificará sua atividade pelo aumento das vibrações.
A quarta profecia : Relata que a conduta antiecológica do ser humano e o aumento da atividade solar causarão o derretimento dos pólos. A Terra estará apta a se recompor, porém com mudanças na composição física dos continentes. Os maias ainda apontam que, de acordo com seus estudos, a cada 117 giros do planeta Vênus, o Sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com o final deste ciclo.
A quinta profecia : Todos os sistemas que se baseiam no medo sofrerão uma drástica mudança junto com o planeta e o homem passará por uma transformação para dar caminho a uma nova e harmônica realidade. Os sistemas falharão e o homem terá de olhar para si a fim de encontrar uma resposta para reorganizar a sociedade e continuar o caminho à evolução, que o levará a entender a criação.
A sexta profecia : Mostra que nos anos finais aparecerá um cometa cuja trajetória pode pôr em perigo a existência do homem. Essa cultura de considerar o cometa como um agente de mudança vem pôr movimento ao existente equilíbrio, permitindo a evolução da consciência. Para os maias, Deus é a presença da vida, apresenta variadas formas e está em tudo.
A sétima profecia : Esta profecia aponta que, entre os anos 1999 e 2012, uma luz emitida do centro da Galáxia sincronizará todos os seres vivos e permitirá que voluntariamente iniciem uma transformação interna que produzirá novas realidades. Os maias mencionam que cada um terá a oportunidade de mudar e quebrar suas limitações, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início e as mentiras desaparecerão.
Fonte: Folha Espírita
Na tarde do dia 09 de novembro de 2009, os obreiros da Loja Yapoatan receberam das mãos do Grão Mestre do Grande Oriente de Pernambuco, o Eminente Ir.'. Marcelo Braga Sobral, o Ato nº 164/2009 que autoriza o funcionamento provisório da Loja sob a jurisdição do GOPE até a elaboração de sua nova Carta Constitutiva que deverá estar pronta em aproximadamente 10 (dez) dias.
A transferência da Loja Yapoatan para o GOPE era o desejo de todos IIr.'. dessa valorosa e laboriosa oficina que não concordavam com os desmandos na administração da GLMPE. Agora federados à mais antiga e regular Potência Maçônica do Brasil (e única reconhecida no país pela Grande Loja Unida da Inglaterra), o GOB, a Loja se prepara para trabalhar ainda mais pela maçonaria pernambucana e arrebanhar novos e valorosos homens para a causa da Arte Real.
Os IIr.'. do GOPE receberam de braços abertos a todos os obreiros da Loja demonstrando o calor humano e o aconchego fraternal que deve haver entre todos os irmãos espalhados pelo universo. Sem entraves ou burocracia, mas com muita seriedade e organização, o Grande Oriente de Pernambuco está de pé e à ordem para receber todas as lojas e irmãos desejosos de construir um trabalho sério e honrado na maçonaria.
Viva à Maçonaria Universal e aos laços que nos unem como verdadeiros irmãos!!!
A Maçonaria é uma instituição tradicional, cujas origens se perpetuam nas brumas do passado e até para os próprios membros é motivo de calorosos debates e profundos estudos. Não temos nos registros históricos um "momento de fundação", mas, temos registros da constituição da primeira Associação (ou, como chamamos, "Potência") Maçônica: a atual Grande Loja Unida da Inglaterra. A partir desta, cada Potência Maçônica só é reconhecida como tal através de tratados internacionais de Reconhecimento e do atendimento a Princípios Fundamentais que garantem Regularidade.
No Brasil, a primeira e mais antiga das Potências Maçônicas é o atual GOB - Grande Oriente do Brasil, Potência Central que abriga Potências Estaduais - os "Grandes Orientes Estaduais". Em 1927, através de uma cisão histórica, Lojas Maçônicas que saíram do GOB originaram as Grandes Lojas, que hoje se associam na Confederação Maçônica Simbólica Brasileira (CMSB). Em 1973, atravós de outra cisão histórica no GOB, fundaram-se os Grandes Orientes Independentes, associados na Confederação Maçônica do Brasil (COMAB).
Este espaço não se destina à discussão dos conceitos de Regularidade e Reconhecimento, mas, a deixar clara uma afirmação: o termo "maçonaria" é de domínio público, mas, nem tudo que se diz "maçonaria" o é verdadeiramente. Também não pretendemos dizer que só é "maçom" quem faz parte das três Associações Maçônicas acima, pois existem associações que fazem trabalho sério baseado na filosofia maçônica, mas, seja por vício de origem seja por não atenderem plenamente às Antigas Tradições, seus membros NÃO SÃO ADMITIDOS NEM COMO VISITANTES NO GOB, NA CMSB, NA COMAB e nos Grandes Orientes e Grandes Lojas espalhados pelo mundo.
Importante lembrar que NENHUMA DAS TRÊS ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS acima ACEITA MEMBROS PELA INTERNET. Se você recebeu algum convite para preencher um cadastro online, pagar uma taxa em algum banco e marcar sua admissão, ou para assistir palestras públicas em Associações que se dizem maçônicas mas não fazem parte do GOB, da CMSB ou da COMAB, saiba que pelas três você não será considerado, sem juízo de valor sobre suas qualidades como pessoa ou cidadão, um verdadeiro Maçom.
FONTE: http://www.maconaria.srv.br/
No último dia 06 de outubro de 2009, foram realizadas as eleições para o grão mestrado da GLMPE, onde depois de uma campanha muito tensa e fervorosa, os irmãos de todo o Estado, jurisdicionados à Grande Loja puderam votar e escolher democraticamente o seu novo representante maior.
A apuração dos votos foi realizada no último dia 09 de outubro no Palácio Maçônico em Olinda/PE sob os cuidados da Comissão Escrutinadora que colheu todos os votos enviados das lojas juriscidionadas e realizou a contagem minusciosa a partir das 14h.
Ao final da apuração a maioria dos votos estabeleceu a vitória da chapa encabeçada pelo candidato DIMAS JOSÉ DE CARVALHO (atual Grão Mestre Adjunto) que obteve aproximadamente pouco mais que 1/3 dos votos válidos.
A disputa acirrada nestas eleições 2009, mostrou a vontade de mudança da maioria dos maçons jurisdicionados, que anseiam por uma transformação e dinamização das ações da potência, já que praticamente 2/3 dos votos válidos foram concedidos aos candidatos de oposição.
Para a GLMPE chegou um momento decisivo e de necessária reflexão diante dos fatos. Permanecer no marasmo atual ou partir para a construção de um projeto mais sólido, democrático e transparente para as ações da potência.
TFA.'.
Sergio A. F. Silva - sergioafsilva@hotmail.com
Na noite da última terça-feira, dia 29/09/2009, a ARBLS Yapoatan nº 05, teve a honra de recepcionar em sessão ritualistica o nobre irmão Jorge Ernesto Villavicencio, A.'.M.'., do Oriente de Mamoré, Bolívia, pertencente ao quadro da ARLS Ernesto Galdo Ballivian nº 29, jurisdicionada à Grande Loja da Bolívia.
O irmão Ernesto é médico e participa até o dia 18 de outubro de 2009 de um curso de saúde pública no NUSP, situado no campus da Universidade Federal de Pernambuco.
Recebido com todo o carinho e fraternidade pelos irmãos da Yapoatan, o irmão agradeceu a acolhida e saudou a todos com um tríplice e fraternal abraço de todos os irmãos bolivianos.
Após a reunião econômica todos os presentes celebraram junto aos irmãos da Yapoatan um agradável e fraternal ágape.
COORDENAÇÃO DA CHAPA: "DO CAIS AO SERTÃO:UNIÃO!!!"
MENSAGEM AOS MAÇONS PERNAMBUCANOS
Meus estimados Irmãos
A eleição se aproxima e estamos confiantes numa vitória arrebatadora, com o apoio
incondicional dos Irmãos que se conscientizaram da necessidade de uma virada completa no atual
estado das coisas e numa mudança para melhor na administração de nossa Grande Loja Maçônica
de Pernambuco.
Os Irmãos têm consciência de que a verdadeira oposição, aquela marcada para realizar as
verdadeiras mudanças, estão por nós representadas pela Chapa dos nossos Irmãos Faustino Ferraz e
Janduhy Cassiano. Por favor, acreditem nisso!
Da nossa união de forças, dependerá o sucesso e a nossa vitória final no pleito de 06 de
outubro do corrente ano. Do nosso somatório de forças, partiremos para a tal almejada mudança de
rota nos destinos de nossa maçonaria pernambucana.
Peço agora que os Irmãos atentem para um detalhe, considerado importantíssimo no
desenlace desta tão concorrida oposição: de um lado, encontra-se a chapa da situação, representada
pelo Grupo do atual Grão Mestre e tendo agora como cabeça, o seu atual Grão Mestre Adjunto -
Dimas José de Carvalho, que representam juntos o atraso e a continuação da politica atual que só
nos diminui e causa tanto mal estar, e o sufrágio nesta chapa representaria a continuação do poder
de mando do Irmão Milton Gouveia, se bem que o seu candidato insista em pregar nas suas visitas
que é desvinculado dele, o que convenhamos é uma tentativa inútil e pretensiosa: " a Chapa da
situação é a continuação do atual Grão Mestre". Agora num outro parâmetro, existem duas chapas
que também concorrem ao Grão Mestrado: a nossa, composta pelos Irmãos Ferraz e Janduhy,
representativa da verdadeira e histórica oposição ao estado de coisas da Grande Loja, e a outra,
representada por Barcone e seu Adjunto, pregando também ser de uma oposição recentíssima.
Pois bem, analisem conosco o seguinte quadro: do lado da situação, encontram-se a Loja do
candidato ao posto maior e de Lojas da Capital que foram criadas pelo atual Grão Mestre, inclusive
com grande quantidade de Mestres Novos, exaltados às vésperas da eleição e mesmo sendo uma
prerrogativa legal do Grão Mestrado, representados por Milton Gouveia e Dimas José de Carvalho,
não repercute bem nos campos da ética e da moralidade.
No outro oposto, no campo dito como a verdadeira oposição, representada pela Chapa do
Irmão Ferraz e Janduhy, a exemplo da eleição passada, conta com o apoio esmagador das Lojas do
Interior e agora, fortemente reforçada pela participação de Lojas da Capital, que definitivamente
entenderam a gravidade das atitudes do atual Grão Mestrado, representado repetimos por Milton e
Dimas, respectivamente Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto, e que nos permitem augurar um apoio
as nossas propostas e a certeza de uma vitória avassaladora, tudo sob o mote de "Do cais ao sertão:
União !!!".
Eis então que surge esta outra Chapa, representada por Barcone e seu Adjunto disputando,
acreditamos o mesmo espaço nosso, ou seja, das Lojas que se opõem ao atual Grão Mestre Milton eseu Adjunto Dimas. É um quadro que chega a preocupar, posto que, conforme dissemos acima,
pretende disputar os mesmos eleitores de oposição. E sabe qual poderá ser o resultado disto? Por
incrível que pareça, só gerará benefícios para chapa da situação, pois por menor que seja esta
divisão, estará no fundo, tirando preciosos votos da oposição e conseqüentemente ajudando a eleger
mais uma vez o grupo de Milton e Dimas. E agora perguntamos: nós queremos isto? Iremos
permitir que isto aconteça? É claro que não!
Desta forma, meus Irmãos, nós da Coordenação do Irmão Ferraz e Janduhy, aqui
representados por Gilberto Carvalheira e Francisco Vasconcelos-Coordenadores da Região
Metropolitana e Ronaldo Rosendo e Davi Mudo - Coordenadores do Sertão, estamos lhes dirigindo
esta mensagem que acreditamos irá levá-los a refletir sobre estas colocações, que longe do
propósito de desunir, finca-se no proposito elevado de levar-nos a vitória final e esta só ocorrerá
com a inquebrantável união de todos, não em torno de nomes, mas de propostas e posturas que
levem a nossa Grande Loja de Pernambuco, a retomada do seu caminho histórico, onde o respeito
as Lojas e aos Irmãos, a fraternidade e a boa vontade, sejam os luminares deste verdadeiro caminho.
Unamo-nos definitivamente em torno de nossa Candidatura da oposição verdadeira - FERRAZ E
JANDUHY.
Permita-nos agora, para concluir esta nossa mensagem, incluir uma outra linguagem menos
retórica e até mais agradável, reproduzindo uns versos de um poderoso Irmão de uma de nossas
Lojas do Sertão pernambucano, que pretende manter o sigilo, mas que, em mensagem curta e
verdadeira, reproduz o verdadeiro sentimento de todos nós e que por isto mesmo, merece ser
repartido com todos.
Vejamos pois:
"Na disputa aos cargos do Grão Mestrado,
Entre nós não pode haver nenhuma divisão.
Sob risco e pena verdadeiros de nós todos,
Votarmos e até perdermos esta difícil eleição.
Promessas de candidato a toda hora são feitas,
Querendo logo ser reconhecido e consagrado.
Acontece que destas promessas feitas e desfeitas,
Nosso eleitor sofrido já está devidamente vacinado.
A postura do candidato deve ser constante,
Não agir com desamor, ausência e com falsidade.
Estarmos os maçons juntos neste instante,
É estarmos ao lado da coerência e da verdade.
Votar certos e unidos em Janduhy e Ferraz,
É um dever que desde antes nos é imposto.
E de uma vez por todas deixarmos para traz,
Todo este atraso e atitudes de mau gosto.
Assim em seis de outubro vamos sufragar,
Todos juntos com altivez e sem medo.
Esta chapa do povo maçônica a despertar,
Para novos tempos, altivos e sem arremedo.
Assim, meus Irmãos da maçonaria pernambucana, auguramos a todos que o GADU continue
nos iluminando e dando-nos o Norte verdadeiro, para juntos alcançarmos uma vitória esmagadora,
mudando de uma vez para sempre a cara atual da nossa Grande Loja e permitindo a nós, maçons
verdadeiros, desfrutarmos de um ambiente justo e perfeito, onde a concórdia e a harmonia, sejam a
tônica de todos nós.
Oriente de Pernambuco, 12 de setembro de 2009
COORDENAÇÃO DA CHAPA "DO CAIS AO SERTÃO: UNIÃO!!!"
*PALAVRAS DE VERDADE*
Como sabemos, não é por essa ou aquela pessoa que o divisor de águas na
Maçonaria pernambucana se estabelece em 2008, quase que em seus estertores.
Estertores do ano, estertores do mandato, estertores da GLMPE.
Tampouco pela "inércia" de seus MI, de seu Legislativo, de seus MM, de
seus devotados.
Quando o relógio para, o tempo, inexoravelmente voa!
E quase que sem percebermos, passaram-se oito longos anos de uma pseudo
calmaria até que se percebesse a rota errada.
Saíramos de um descarrilo e, no afã de novos rumos, contratamos, sem o
saber, um motorneiro.
Antiquado, inepto, audaz, vingativo. Um verdadeiro *Grão Vizir.*
Ter consciência dói. E dói muito.
É pecado de cada um; participação de cada um; responsabilidade de cada um.
Fomos nós que o reconhecemos; somos nós que o condenamos.
Os atos são reflexos da pessoa logo, nosso */motorneiro/* foi
reconhecido e identificado e será convidado a deixar o comando da nave
para cedê-lo a alguém mais capaz.
Mas não é das máximas a nossa maior?
-/Edificar templos à virtude e cavar masmorras ao vício, às paixões e à
vaidade! (?)/
E de nossas preces ao evocar o GADU:
-/Faze, Senhor, com que nossos corações e inteligências sejam, sempre,
iluminados pela luz que vem do alto e que, fortificados por teu amor e
bondade, possamos compreender que, para nosso trabalho ser coroado de
êxito, necessário é que, em nossas deliberações, /*/_subjuguemos paixões
e intransigências_/*/ à fiel obediência dos sublimes princípios da
Fraternidade. (?)/
Sabê-lo-á?
Mas, voltando ao "divisor de águas".
Doravante não poderemos dispersar.
Doravante deveremos intensificar intercâmbios, estudos, atividades
próprias da nossa Ordem nos vários setores da sociedade.
Precisamos abjurar essa característica, sofregamente alardeada pelos
incautos, de que somos uma sociedade secreta. Tão secreta que chegamos
ao cúmulo de não nos reconhecermos como verdadeiros irmãos.
Mas se assim continuar, assim o seremos.
Precisamos mesmo de líderes, de sábios, e verdadeiros pastores de um
rebanho que *_é_*, por natureza, aguerrido.
Só *_está_* disperso.
Precisamos de uma palavra forte e doce; forte o suficiente pra dizer
*não* porém, doce o necessário para não acalantar a discórdia.
Precisamos de líderes bravos e cônscios das suas responsabilidades.
Gostaria agora de referir-me ao Evangelho de Mateus, em seu capítulo 6,
versículos 25 a 30 onde se lê:
*/Por isso vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que
haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo,
pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o mantimento, e o corpo
mais que o vestuário/?//*
/*Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem ceifam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito
mais valor do que elas?*/
/*E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um
côvado à sua estatura?*/
/*E quanto ao vestuário, por que andais tão solícitos? Olhai para os
lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos
digo que nem mesmo Salomão, em toda sua glória, se vestiu como qualquer
deles.*/
/*Pois se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã e
lançada ao forno, não vos vestirá a vós, homens de pouca fé!?*/**
E aqueles a quem esse texto tocar, posto que para eles foi escrito,
Eclesiastes aconselha:
*/Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que
venham os maus dias e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não
tenho neles contentamento./*
*/E o pó volte à Terra como era, e o espírito volte a Deus que o deu./*
*/Vaidade de vaidade, diz o pregador, tudo é vaidade./*
*/Zilomar - 2009/*
*/ /*
Meus estimados irmãos, TFA. Salve o dia do Maçom - 20 de agosto.
E para nossa reflexão segue texto sobre a necessária CORTESIA MAÇÔNICA tão esquecida nos últimos anos pela GLMPE.
O tema em questão é muito importante para todos os seres humanos. Deve ser corriqueiro, vicenciado diuturnamente e aprofundado não só nas reuniões em lojas, mas também nos afazeres profanos e nos ambientes sociais e familiares.
Assim, depreende-se que a cortesia maçônica faz parte não só da liturgia maçônica, mas da Ordem como um todo e desde a gênese. Porque ser cortês implica em ser paciente, tolerante e desprovido de vaidades extravagantes. Representa aperfeiçoar os costumes, pelo amor ao próximo, pelo sentimento de igualdade, de liberdade e pelo respeito à autoridade e à crença de cada um.
Socializar o homem, fazê-lo fraterno, tolerante e dedicado ao seu semelhante implica natural e necessáriamente em dotá-lo de uma boa d osagem de cortesia, bons modos, afabilidade, leveza e fino trato. Tudo isto a maçonaria tenta realizar a partir de sua própria definição, enquanto instituição que contribui para a ampla melhoria da construção social pelo mundo afora.
O Maçom é reconhecido no mundo profano não somente pelos títulos e honrarias de que é possuidor, mas também em razão de sua conduta exemplar, de sua vida regrada, de seu desprendimento e capacidade negocial. Habilidades estas que houvera adquirido na constância de seus estudos nos templos e no aprofundamento por meio de pesquisas e leituras complementares sobre como dominar o conhecimento da arte real e a maneira pela qual o Maçom instruído evolui no seu modo de ser, de observar o mundo e suas circunstâncias, bem como as situações do dia-a-dia.
Se o Maçom há que ser bastante ponderado, dócil e afável no mundo sem a verdadeira luz. Imagine-se o quanto deve o Maçom se dedicar à leveza e polidez n o relacionar-se com seus irmãos iniciados, cunhadas e sobrinos.
Eis aqui, meus estimados irmãos, um assunto muito útil e bastante apreciado para minorar o possível surgimento de arestas entre irmãos e, diga-se de passagem, principalmente para propiciar a real condução dos irmãos ao ápice da vida maçônica e também para abrir-lhe as portas do mundo leigo - por vezes hostil - profano e desprovido da paciente tolerância do homem verdadeira-mente preparado. Viva nosso DIA. À Gl do GADU. Fco. de Vasconcelos, MI, G-21.
RESPOSTA AO "HSTORIADOR" MARCO MOREL SOBRE O LIVRO : O PODER DA MAÇONARIA
Gostaria de dizer ao senhor Marco Morel e à sua companheira de livro, Francoise Jean de Oliveira Souza que a história da maçonaria (e não é lenda ou invenção como ele diz)está gravada por muitos lugares do planeta, demonstrando a riqueza de seus ensinamentos e a influência de seus pensadores na ciência, na política, na religião, nas revoluções e na arte. Falar sobre maçonaria é muito difícil e delicado, pela natureza de suas origens, por isso os autores deste livro deveriam ter o cuidado ao exclamar certas afirmações como sendo "desbravadores de um grande conhecimento" (eu sei que isso é importante para vender um livro) mas quem sabe escrever bem, quem sabe ser um verdadeiro HISTORIADOR (e não apenas jornalista historiador), conhece o princípio fundamental da subjetividade. Ou seja, os homens escrevem e contam a SUA forma de enxergar a história, por isso temos que ter muita imparcialidade ao escrever um livro. O problema não é o livro em si, mas a forma de fazê-lo e divulgá-lo como verdade suprema sobre um momento histórico.
A história da maçonaria é secular e por isso, uma investigação realmente HISTÓRICA, não pode se basear em períodos tão grandes de tempo(você não pode analisar séculos de um ângulo de visão apenas e muito menos resumir tudo num pequeno livro. Teria que ser uma enciclopédia. O livro, que ainda não li mas vou ler com certeza, centraliza seu foco no período da independência do Brasil e do Primeiro Reinado, afirmando que a maçonaria nem influenciou nem foi importante no processo. Também afirma que a maçonaria era toda ela imperialista, apoiando as idéias absolutistas do imperador.
Se os senhores são realmente historiadores, parece que esqueceram alguns fatos históricos importantes da história do Brasil quando traçaram as suas conclusões acerca do tema. Vale a pena relembrar alguns momentos:
D. Pedro prendeu os constituintes de 1823 e desfez o projeto constitucional que combatia e limitava o poder absoluto(isso é fato);
José Bonifácio, Grão-Mestre e padrinho de D. Pedro na maçonaria também foi preso por discordar das idéias do imperador(isso é fato);
Em Pernambuco, as lojas maçônicas Pernambuco do Oriente e Pernambuco do Ocidente(oriundas do Seminário de Olinda)ajudaram a encabeçar o movimento insurreto de 1824(Confederação do Equador)(isso é fato);
D. Pedro reprimiu duramente o movimento levando vários líderes maçons à morte, inclusive Frei Caneca(isso é fato);
Anos antes, em 1817, o mesmo Seminário de Olinda já influenciara o movimento republicano da Revolução Pernambucana contra D. João VI(isso é fato);
Poderia ficar aqui sentado e relacionar para os senhores todas as passagens históricas do Brasil e do mundo em que a maçonaria esteve presente, mas como vocês, me detive a alguns fatos do período imperial apenas, para mostrar-lhes o quanto é perigoso escrever SEM EMBASAMENTO COMPLETO.
A história do Nordeste é rica em fatos envolvendo a maçonaria e sua influência é reconhecida por todos os bons historiadores em diversos momentos.
Atualmente, a degeneração da moral e da ética de alguns pseudo maçons que nos representam no congresso nacional mancham a história revolucionária e emblemática da Ordem, mas isso não é a história da maçonaria.
Não queiram desvendar o mistério desvendado para apenas vender bem mais um livro. Sejam éticos e principalmente, competentes.
Sérgio Fernandes – Mestre maçon.
Historiador graduado na Universidade de Pernambuco e Especialista em História Contemporânea pela Universidade Federal de Pernambuco.
Uma eleição em qualquer lugar respeitável, civilizado, harmônico e tolerante é a forma mais democrática de se escolher livremente os seus dirigentes, gestores e lideres. Onde se cumpre a Lei e as regras estabelecidas para o processo eleitoral.
No mundo moderno não cabe mais falar em e nem tem vez a figura do títere, do ditador, do impostor, do arbítrio e da ditadura. Porque eternizar-se no poder equivale a se apropriar indevidamente de bens de terceiros (públicos ou coletivos) e considerar o que se constitui em bem comum no seu particular, no seu próprio e dentro do seu quintal.
Todos os candidatos a cargos eletivos devem primeiramente fazer sua auto análise e se perguntar se está preparado e em condições dignas de assumir o cargo ao qual pretende concorrer. Porque postura ética e honestidade são atributos essenciais ao exercício do poder, seja ele qual for. Honra, decência e compostura fazem parte das condições mínimas exigida a qualquer postulante ao menor dos cargos eletivos.
Cumpre lembrar também que liderar pessoas não equivale a tanger animais - com todo respeito à fauna pernambucana. Em razão disso, não é possível coopitar com a existência do egoísta petulante, da postura arrogante e nem do "quero mando e posso". Isto porque, sabe-se, que só tem autoridade e legitimidade aquele que respeita a Lei, a ordem e os bons costumes. Porque fora disso, trata-se de um marginal como outro qualquer.
Daí, há de se notar que a teoria do cargo para o homem é demagogia barata, vã filosofia e despautério daquele que se considera o mais inteligente dos seres humanos, mas que, a bem da verdade, despreza todos e detesta a humanidade inteira. É, convenhamos, um caso específico para os analistas em comportamento humano/desumano/bestial estudarem e diagnosticarem.
Nesse diapasão, tem-se que uma Corporação Maçônica Respeitável não pode ser liderada por qualquer um. Chega de fantasia, despudor, hipocrisia e de falácias mil. O que se tem de realidade é que não há outra opção, senão a de escolher o caminho da alternância do poder, a participação de todos, o chamamento à ordem de todos os mestres instalados – autoridades que são, inclusive para promover um tratamento de choque na Entidade, para tanto basta ler a constituição maçônica.
É bem verdade que a responsabilidade pelo atual status Quo é dos MI porque fecharam os olhos às evidências, aos desmandos, ao autoritarismo galopante e às pretensões ditatoriais. Calaram-se, quando deviam falar; submeteram-se, quando deviam insurgirem-se; respeitaram pessoas, quando o respeito maior é devido à MAÇONARIA, enquanto Instituição séria e atemporal; não estudaram, quando o dever de todo MI é atualizar-se, informar-se e está atento a qualquer deslize seja ele de quem quer que seja.
Afinal de contas, há de se gritar bem alto: abaixo a arrogância, o talante, a mentira, o desrespeito, a desordem, o descontrole emocional, a gestão temerária, a desarmonia, o mau uso da palavra irmão e, em especial, o emprego espúrio do termo MAÇON.
Que o GADU ilumine a todos e, na essência, àqueles que feriram de morte a nossa sublime Instituição. Jesus abençoe a todos aqueles que nele creem.
Francisco de Vasconcelos, MI, Loja Yapoatan5 – Orador.